PMs seguirão Exército em eventual “ruptura institucional”, diz Associação Nacional dos Militares Estaduais do Brasil

Após governadores de Estados debaterem acerca da atuação das PMs nos atos que estão previstos para acontecer no dia 7 de setembro, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a Associação Nacional dos Militares Estaduais do Brasil (Amebrasil), tornou público um texto que afirma que as polícias militares irão seguir o Exército em uma eventual “ruptura institucional”.

O coronel da Polícia Militar Marcos Antônia Nunes de Oliveira, da PM do DF, foi o responsável por expedir a nota na noite desta segunda-feira (23).

Na nota, a associação escreveu que compete às polícias militares “a segurança e a ordem pública, conforme mandamento da Constituição Federal no seu artigo 144”:

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“Afora essas missões ainda lhes são atribuídas, no campo da defesa interna ou no caso de ruptura institucional (estado de sítio ou de defesa), compor o esforço de mobilização nacional para a defesa da pátria, a garantia dos poderes constitucionais e garantir a lei e a ordem. Nesses casos, as polícias militares serão automaticamente convocadas pela força terrestre federal para atuarem nesse contexto como força auxiliar e reserva do Exército”

Segundo o órgão,“as polícias militares não podem ser empregadas de forma disfuncional por nenhum governador, pois são instituições de Estado, e não de governo”.

E acrescentou:

“Nosso laço institucional na defesa da pátria com a força terrestre brasileira (Exército) é indissolúvel e não está sujeito ao referendo de nenhum governador, partido político ou qualquer outra ideologia que não seja a proteção da pátria, da segurança e da soberania”, apontou.

Imagem: Tânia Rego/Agência Brasil

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