Nesta quinta-feira (13), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, anunciou a criação da Comissão Especial do Voto Impresso. Em evento no estado de Alagoas, o parlamentar ainda saudou o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
No ensejo, ele assestou:
“Criamos a comissão para analisar o voto impresso. Temos que respeitar o sistema eleitoral, mas ele também tem de ser passível de auditagem. A CCJ aprovou o voto auditável e, ontem, ao final da sessão, assinamos um ato criando a comissão especial que vai avaliar o texto do voto auditável no Brasil”. Neste contexto, o parlamentar salientou a importância desta pauta, ainda que seja veementemente criticada por ministros do STF e do TSE, como Luís Roberto Barroso: “Essas ações diferenciam um poder que quer litígio com outro de um poder que, embora independente, quer harmonia, como o presidente Bolsonaro sabe: a Câmara é independente, mas é harmônica com interesses do nosso povo e da nossa gente”.
Além disso, Lira ainda mandou uma indireta à colegas da política, e comparou:
“O presidente Jair Bolsonaro sempre tem muito boa vontade com todas as pautas do Nordeste, todas as pautas sociais, principalmente água, moradia, auxílio emergencial e muitas outras necessidades do povo brasileiro no período de pandemia (…). Que a gente possa fazer uma diferenciação entre o que a política da fala produz e o que a política da ação produz”.
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Ao saudar Bolsonaro, Lira – que é opositor à Renan Calheiros – salientou os feitos do Chefe do Poder Executivo e retrucou opositores.
“Senhor presidente Jair Bolsonaro, o que presenciamos aqui é o único e verdadeiro significado de governar. Não é produzir manchetes e buscar a popularidade efêmera e volátil das opiniões públicas que mudam de humor de acordo com as circunstâncias. Governar não é perseguir, não é surfar nas ondas, não é buscar a zona de conforto dos holofotes fáceis. Governar é mudar a vida das pessoas, dar casa a quem não tem, melhorar (…). Presidente Bolsonaro, estamos presenciando a realização do sonho de muitas famílias”.
Por fim, ele defendeu a separação dos poderes.
“Os poderes são independentes. Judiciário, Executivo e Legislativo, mas são harmônicos. A harmonia do Executivo e do Legislativo impera no momento em que matérias de interesse do Brasil são votadas semanalmente na Câmara”.