Nesta sexta-feira (2), a Procuradoria-Geral da República (PGR), entrou com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a determinação do ministro Gilmar Mendes que estendeu os efeitos da suspeição do ex-juiz Sergio Moro a todos os outros processos envolvendo o petista Lula na Lava Jato.
Tomada em 24 de junho, a decisão de Gilmar Mendes vale para o caso do sítio de Atibaia e para o de imóveis com relação com o Instituto Lula. Com isso, os dois processos retornam ao estágio embrionário, e as provas não podem mais serem aproveitadas.
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Na ação, a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, solicitou ao STF que mantenha os atos praticados por Moro nos dois casos. A procuradoria apontou que a decisão da Segunda Turma acerca da suspeição de Moro, confirmada pelo plenário da Corte, tem validade apenas para o caso do triplex do Guarujá.
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Em sua argumentação, Lindôra diz que Moro “sequer chegou a sentenciar o feito, providência que incumbiu à sua sucessora, a juíza federal Gabriela Hardt”. Acerca dos imóveis do Instituto Lula, ela diz que o ex-juiz “pouco atuou, tendo em vista que a instrução processual ainda está em andamento e foi conduzida, em maior parte, pela citada juíza sucessora, Gabriela Hardt”.
Com a informação: Revista Oeste