O senador Marcos Rogério, apoiador do presidente Jair Bolsonaro e membro da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, no decorrer de uma coletiva de imprensa, comentou acerca da política do governador de Alagoas, Renan Filho, que é filho do relator da CPI, Renan Calheiros.
“No dia de hoje, tive a oportunidade de apresentar evidências que mostram a farsa dessa narrativa da oposição. Comecei pelo estado do relator, Renan Calheiros, o estado de Alagoas. Apresentei um documento para confirmar que, em Alagoas, o tratamento se impõe. Inclusive, com um documento da página oficial de Alagoas”, argumentou.
Ademais, o senador negou deturpação que argumentaram que Mayra Pinheiro – médica e secretária do Governo Bolsonaro – contradisse em sua oitiva o General Eduardo Pazuello, e falou acerca do ataque hacker de a uma plataforma do ministério da Saúde, além de elogiar a qualidade da profissional de Saúde.
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“A narrativa da oposição não para em pé. Se a oposição não quer buscar os fatos, as evidências, os testemunhos para formar o seu juízo, é nosso papel apresentar documentos e comprovações do que acontece nos estados do Brasil (…)”, disse.
Por fim, o parlamentar apontou a exigência de um “gabinete paralelo” administrando a CPI e argumentou a iminente convocação de governadores de estados.
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“Requerimento de convocação de prefeitos e governadores. Esse é o grande avanço. Essa notícia já tinha sido veiculada após reunião do grupo do gabinete paralelo da CPI, que se reúne secretamente sem a participação de todos (…). É seguir de verdade o caminho do dinheiro, saber o que foi feito com os bilhões. Há suspeita de desvios, contratos fictícios, corrupção. Há inquéritos encaminhados. Seria impossível a CPI não investigar o que aconteceu lá na ponta, em estados e municípios. Temos oito governadores de estados que devem ser convocados. Temos de seguir o rastro das operações da Polícia Federal”.