Nesta segunda-feira, o Twitter excluiu milhares de contas de “conteúdo suspeito”. A ação da plataforma atingiu em cheio perfis de personalidades da direita, que relataram a perda de milhares de seguidores.
Um dos atingidos foi o filho 03 do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele afirmou que perdeu “cerca de 15.000 seguidores no Twitter repentinamente”.
O parlamentar paulista demonstrou uma enorme insatisfação com a ação do Twitter e defendeu que o Governo Federal haja imediatamente para acabar com o que ele classificou de “abusos”.
“Perdi hoje cerca de 15.000 seguidores no Twitter repentinamente. Sem qualquer explicação para seus clientes as Big Tech fazem o que querem e o temor é que em 2022 isso piore. Gov. Federal precisa urgentemente publicar decreto e enviar MP ao Congresso para acabar com esses abusos” — escreveu Eduardo.
“A liberdade de expressão, assim como o direito de ir e vir, são sagrados e no Brasil só podem ser suprimidos por decisão judicial, após um devido processo legal, garantido o direito a ampla defesa e contraditório. Redução de liberdade sem esses requisitos é censura!” — prosseguiu.
“A lei da Polônia é um exemplo a ser seguido. Lá se uma Big Tech como twitter ou facebook retiram do ar um post que não tenha conteúdo criminoso, essa Big Tech paga multa” — continuou.
“Isso não é interferência na área privada. Qnd um empregador usa mão-de-obra escrava, que é tb uma violação as liberdades, e é punido por isso, ninguém vê aí uma interferência na atividade privada. Logo, garantir respeito à liberdade de expressão é papel do Estado” — completou.