Sob o comando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), há uma investigação em curso da Polícia Federal (PF), identificada como ‘organização criminosa digital’, que tem como objetivo investigar supostos questionamentos ilegais acerca da legalidade das urnas eletrônicas.
O alvo da vez é o deputado federal Eduardo Bolsonaro. De acordo com informação divulgada pelo portal “O Bastidor”, o inquérito teria chegado ao parlamentar, que é filho do presidente Jair Bolsonaro. Segundo apuração da PF, Eduardo é apontado como um dos líderes do ‘núcleo’.
Ainda segundo o veículo de notícias, o nome do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos- RJ) e do senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ) também são citados no inquérito.
Ainda conforme o Bastidor, Eduardo Bolsonaro é apontado pelos investigadores de como sendo ‘coordenador’ do grupo, que trabalha na interlocução com Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump.
Há poucos dias, o jornal Estado de São Paulo noticiou que a Polícia Federal estaria monitorado as ações de Bannon sobre as urnas, eleições e democracia brasileira.
Eduardo comentou a notícia de que anda sendo investigado
No Twitter, Eduardo Bolsonaro falou sobre a notícia de que estaria sendo investigado pela Polícia Federal no âmbito do inquérito ‘organização criminosa digital’, comandado por Alexandre de Moraes. Segundo o parlamentar, “querem construir uma narrativa para mais adiante justificar medidas judiciais contra” ele.
“Não sabia que questionar urnas eletrônicas e contagem secreta dos votos era crime” — disse. “Está claro que querem construir uma narrativa para mais adiante justificar medidas judiciais contra mim. Isso tem nome: perseguição. Esta sim orquestrada por uma milícia que envolve mídia e poderes” — completou.