O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, se manifestou acerca da matéria do Jornal Nacional (JN), a qual foi ao ar no dia de ontem, terça-feira, sobre a sua decisão de retirar o nome de Marina Silva e de outras figuras da lista de personalidades negras da instituição em que preside.
Em sua manifestação, Camargo atentou para o fato da matéria do JN ter citado a exclusão do nome de Madame Satã, apresentando-o como “travesti artístico do teatro”, mas sem falar sobre os seus crimes.
“Nesta terça-feira, fui um dos destaques do JN. O criminoso Madame Satã, uma das “personalidades” que excluí da galeria de homenageados da Fundação Palmares, foi descrito como “travesti artístico do teatro”. NENHUMA menção à sua extensa ficha criminal, que inclui três homicídios – 27 anos de cadeia” — disse o presidente da Fundação Palmares.
Sérgio Camargo ainda fez questão de demonstrar prazer em relação a insatisfação expressada por Jean Willys, Marina Silva e Benedita da Silva ao serem criticados por ele, além de terem seus nomes excluídos da instituição que cuida da preservação e promoção da cultura afro-brasileira
“Mas gostei de ver Jean Willys, Marina Silva e Benedita da Silva estressadinhos. Não suportam a verdade, principalmente quando dita por um negro que tem opiniões próprias — pontuou Camargo.