Forças Armadas preparam programa próprio de fiscalização das eleições e entram em rota de colisão com TSE

Com as eleições gerais se aproximando, as Forças Armadas estão preparando um plano de fiscalização de forma paralela do pleito este ano. Após encaminhar mais de 80 indagações em direção ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acerca do processo eleitoral, o Ministério da Defesa criou uma equipe de oficiais do Exército, da Aeronáutica e da Marinha com a intenção de elaborar o roteiro de atuação dos militares.

Em resumo, segundo o general Paulo Sérgio Nogueira – atual ministro da Defesa – a fiscalização que será feita por parte dos militares será dividida em oito etapas, seguindo de maneira próxima todas as fases do processo eleitoral. Tais momentos passam pela lacração das urnas, pelos testes de autenticidade e integridade das mesmas, além da verificação da totalização dos votos, na qual a contagem é comparada com os boletins de urna impressos.

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Ministro da Defesa se manifesta

Ademais, durante uma audiência na Câmara dos Deputados, o ministro de defesa se manifestou acerca do tema.

“Estamos com plano de ação para cada uma dessas oito fases, para que, na hora da fase propriamente dita, por exemplo, na lacração do sistema, estejamos presentes para perguntar, verificar, questionar os procedimentos e propor alguma coisa”, declarou.

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Por fim, Nogueira ainda indicou uma “auditoria posterior”, ao fim das eleições, mas alegou que a palavra final será sempre do TSE.

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