admin O momento da morte de uma pessoa é muito delicado e inspira sempre muitos cuidados, pois quando o morto não é um criminoso, o importante é que a memória do indivíduo seja preservada da forma mais neutra possível. Uma das formas de se fazer isso é evitar a sua politização. Mas pelo que parece, alguns pessoas não se importam com isso. É o caso do jornalista Ricardo Noblat, que é flagrantemente anti-Bolsonaro.
Na última sexta-feira (05), no finalzinho da tarde, o Brasil inteiro foi pego de surpresa com a morte da cantora Marília Mendonça, um ícone da música sertaneja e apelidada de “Rainha da Sofrência”, a qual foi vítima de um terrível acidente aéreo em Minas Gerais.
Logo após o anúncio da morte da cantora, as redes sociais se encheram publicações de “pêsames”, além de homenagem à sua memória. Até o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, que foi alvo de uma campanha contrária a sua eleição, na qual Marília Mendonça participou, não se importou e prestou homenagem a artista.
Não obstante, neste sábado (06), o jornalista Ricardo Noblat, colunista do jornal Metrópole, resolveu politizar a morte de Marília Mendonça. Em um artigo intitulado “Marília Mendonça viverá para sempre, ele não”, o jornalista resolveu escrever:
“Em um meio em que seus colegas de música e público têm uma forte queda por Bolsonaro, Marília ousou participar do movimento ‘Ele não’ nas eleições de 2018. Coagida e ameaçada, recuou, pediu desculpas e foi perdoada. Sua obra atravessou incólume e sobreviverá ao triste tempo de extremismo que sufoca o país. Ela ficará, e ele não”.
